quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

" A Magia do Ano Novo!"


Mais um ano está se acabando e assim começando um outro de novas histórias e novas conquistas. Esse ano que está indo embora, está levando consigo todo o peso que o acompanhava. Um ano em que fiquei inerte vendo a vida passar...escorrer...
Mas foi um ano marcado para meu grande reencontro com o meu EU.
Um ano de decisões,
Sonhos interrompidos,
Amores vividos.
Onde o amor próprio gritou mais alto e mudou o final desse círculo vicioso em que vivia.
Se foram as lágrimas doloridas...
As noites mal dormidas...
Consequencias e suas aflições.
Amigos se foram...
Outros chegaram.
Perdas...
Ganhos...
Lembranças e saudades.
Mas descobri o valor das pequenas coisas, dos pequenos gestos,descobri como fazem a diferença.
Enxerguei os amigos verdadeiros que possuo,
O amor da minha família, a saudade que sentia tão grande dos meus pais e irmãos.
Saudades até das brigas...das vozes...desse amor incondicional.
Pude sentir como é bom amar e ser amada!
E descobri que sou feliz!
E nesse caminho quero seguir nesse ano vindouro...
Em Paz!

*saudades eternas das minhas cadelinhas que se foram: Puppie Lee, Nina Lee e Lacy Lee.( o quintal não é mais o mesmo sem vocês, e nem minha vida. Saudades!)

Que 2011 seja um ano de despertar!!!
Despertar sonhos e ter ações para concretizá-los!
Que o mundo se volte ao próximo,
Para a Natureza que grita,
Para os animais que clamam,
Para as crianças,
Para a desigualdade,
Para a miséria.
Que o Homem consiga enxergar que só ele é a ferramenta para mudar,
Para fazer acontecer o bem e o mal!
Que tenhamos mais consciencia dos valores éticos e morais.
Que o amor possa reverter toda guerra e todo ódio que a humanidade leva em nome de Deus e de suas próprias ambições!
Que possamos ser livres de todos os dogmas mentirosos que a sociedade prega.
E que possamos encontrar e ter a Paz e o Amor que todos nós precisamos!

Feliz 2011!!!


Ana Paula Malosti
Dez/2010





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domingo, 19 de dezembro de 2010

" O Natal Das Bruxas"


Sabbá Yule - Solstício de Inverno (21 de Dezembro)

É a noite mais longa do ano, marcando a época em que os dias começam a crescer, e as horas de escuridão a diminuir. É desta data antiga que se originou o Natal cristão. Nesta época, a Deusa dá à Luz a Deus, que é reverenciado como criança prometida. Em Yule, é tempo de reencontrarmos nossas esperanças, pedindo para que os deuses rejuvenesçam nossos corações e nos dêem forças para nos libertarmos das coisas antigas e desgastadas. É hora de descobrirmos a criança dentro de nós e renascermos com sua pureza e alegria. Esta é a noite mais longa do ano, onde a Deusa é reverenciada como a Mãe da Criança Prometida ou do Deus Sol, que nasceu para trazer Luz ao mundo. Um exemplo das raízes pagãs das festas de Natal está na moderna personificação do espírito de Natal, o Santa Claus, que foi para os escandinavos como o Cristo na Roda, um antigo título nórdico para o Deus Sol, que renascia na época do Solstício de Inverno. A árvore de inverno é um costume essencialmente pagão que já dura séculos. Esteve sempre tão impregnado entre os povos antigos que, mesmo após o advento do cristianismo, o costume permaneceu: no hemisfério norte, o Natal é no inverno (dezembro), e a árvore faz parte de todas as tradições natalinas


Cernnunos: Deus da fertilidade


Fazia parte dos ritos camponeses e pagãos enfeitar uma árvore nesta época do ano para celebrar a história de uma deusa virgem, que foi inseminada por um deus-pai e que gera uma criança que deverá trazer luz ao mundo, perto do dia 25 de dezembro. Essa criança, depois de um certo tempo, se oferece em sacrifício para que todos tenham vida. O corpo dele vira o pão e o sangue dele, vinho. Antes mesmo de incorporar algumas das tradições da mitologia celta, o cristianismo, adotado como religião oficial pelo império romano no século IV, pode ter feito a celebração do nascimento de Jesus Cristo ocorrer nessa época de modo a tomar o lugar da Saturnália romana, outro rito de adoração ao sol que ocorria de 17 a 24 de dezembro.


" Que não só nessa data festiva, mas em todos os dias do ano, nós, Homens Racionais, possamos doar nosso amor e afeto ao próximo e a todas criaturas existentes nesta Terra, porque só assim, podemos crescer como pessoas e expressar sentimentos tão nobres como o Amor e o Respeito pelos humanos, animais e natureza não restrito a essa hipocrisia de fim de ano, onde todos se amam! Isso tem que fazer parte da nossa vida e do nosso cotidiano! Porque isso são essenciais para nós e para todo o universo, e tem que ser praticado todos os dias em que nos forem permitidos existir sobre a face da Terra!


Have a Blessed Yule!!!


Ana Paula Malosti (dez/2010)



domingo, 12 de dezembro de 2010

"O Andarilho"

Dedico ao meu Grande amigo e poeta:
Alexandre Malosti



Seguir o caminho,
Prosseguir...
O destino miserável,
Imensurável,
Intragável de ver a sujeira,
A Injustiça,
A mesmice de muitos...
Tolos...Inúteis...
Vida Fútil.
Assim prossigo a jornada,
Triste não levo nada...
Nada me surpreende...
Nada que eu deseje...
Nesse mundo vazio.
Me esvazio.
Grito...Grito.
Gritos ao vento,
Na imensidão do nada.
Não há ninguém que entenda,
Compreenda, a revolta em que estou.
Tem olhos, mas não veêm;
Tem mãos e não toca;
Tem boca, mas não falam.
Não ajudam.
Não amparam.
E assim vou andando...
Sou uma força pequena deste sistema;
Sistema podre, inútil.
Não me resta nada a não ser caminhar...
Tirar as pedras que se opõem em meio ao caminho...
E guardar na sacola da Vida;
Para edificar;
Me proteger;
Crescer;
Me fortalecer;
Me armar;
Me desarmar;
E VIVER.
Crer em mim;
E nas minhas forças que vão além do que imagino.
E assim tentar mudar algo e fazer a diferença.
Ser a diferença para alguém!
Porque na caminhada do nosso viver, cada pedra que se levanta, é uma parte da coluna do meu castelo, que se Fortalece!


"É covardia calar, quando se faz necessário falar!"

(Salutio- Historiador romano 86-35 A.C)


Ana Paula Malosti

(dez/2010)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

7 PECADOS CAPITAIS: A AVAREZA


Sete pecados
Sete pecadores,
Sete delicias
Sete desamores,
Neste mundo ordinário
Com pessoas ordinárias
E cada um distribui o que tem
Ou o que lhe falta
Vivendo da maneira que quer
Os sete pecados atacados pela igreja e abominados por alguns,fazem parte do cotidiano de todos.
Cada um dentro de si, existe um copo de cólera
De luxuria
De tesão
De ira
E avareza
De gula por amar
De preguiça de sonhar ou viver,
De soberba por se achar superior a qualquer raça ou espécie,
De inveja por querer ter algo que não se pode.
Basta o homem como ferramenta administrar seus instintos de usar e ser usado como quiser.

Avareza:

Segundo a classificação da palavra avareza, temos ganância. Avareza é um dos sete pecados capitais, representando o medo de perder algo que possui. Uma pessoa avarenta tem dificuldade de abrir mão do que tem mesmo que receba algo em troca, tem cuidado com seus pertences como uma pessoa egoísta. Prefere abrir mão do que tem menos valor e preservar o que é mais valioso. Acha que perder algo pode ser um desastre.
Pelo termo cristão, a ganância e avareza andam juntas e ambas levam ao homem se distanciar de seu criador.
Para sucumbir seus desejos e necessidades e saciar seu prazer egoísta, esquecendo assim de Deus.

Avareza faz parte dos sete pecados capitais intitulado pela igreja.
O dinheiro é a maior obsessão de um avarento que com isso se esquece do próximo e si próprio.
Abrindo mão de seus valores e da sociedade.
O homem avarento não consegue dispor de amor, de sonhos, de ajudar as pessoas que o cercam.
Porque essas ações não entram em seu mundo avarento, pq tudo é pra ele.
Matam por dinheiro,
Mutilam animais,
E outras tantas coisas que a ilusão de se ter mais e mais faz com que o avarento se feche e se perca no seu mundo sórdido interior.
AVAREZA
Ganância Forjada,
Alma Mutilada,
Por um milhão de vintém.
Um vazio que se corre,
Acorrentando a alma,
Trocando sua honra
Por um prazer que convém.
Peles rasgadas...
Corpos mutilados...
Inocentes pagam o preço,
Pela grande ganância que o Homem têm.
Cegando seus olhos;
Emudecendo seus lábios;
Fechando um abraço;
Mais vale um dinheiro que vêm.
Natureza destruída...
Rios Poluídos...
Fome...
Miséria...
Mas a ganância do avarento;
Nada disso vêem.
A Avareza penetrou a alma;
Sugando com calma;
Todo homem vazio que se entrega,
Levando consigo seus planos,sonhos...
Porque para o avarento, mais vale um Vintém.


Ana Paula Malosti
Nov/2010


domingo, 14 de novembro de 2010

LUA



Olhem lá no céu,
Lá está ela,
A Lua a me encantar...
Com seu brilho,
Me despertou o fascínio,
E me fez apaixonar.
Quando ela vem...
Um espetáculo a mostrar,
Suas magias e seus encantos...
Enfeitiçou meu olhar.
Ela me traz vida...
Ela me faz sentir viva!
Lua linda Prateada,
Oh Grande Adorada...
Vem Iluminar...
Vem Iluminar...
Meu pequeno ser,
Até me encontrar com você,
Nos meus sonhos,
Nas minhas ilusões...
Enquanto eu viver!!!
Ana Paula Malosti - Nov/2010

terça-feira, 2 de novembro de 2010

RECOMEÇO

 Pra todo fim, há um recomeço.
 Recomeçar sem medo de errar e ser feliz,
 Se lançar de corpo e alma se for preciso...
 Se entregar ao desconhecido...
 Amar, se for preciso...outra vez.
 Ver o que valeu a pena e prosseguir...e crescer com essas experiências.
 E o que não valeu, excluir...sem desistir.
 Continuar a caminhar...a se encantar pelas mesmas coisas talvez.
 E não ter medo do novo que chegará.
 A vida continua...sempre.
 Uma trajetória que não acaba aqui,
 Então temos que lutar pelo que nos faz feliz.
 Agora!
 O amanhã pode ser tarde...
 Ria do que achar engraçado, mesmo que não tenha graça para os outros,
 Chore se tiver vontade, mesmo que venha do nada.
 Abrace...pois esse gesto cura!
 Permita-se!
 Ame...mesmo que seja de novo e de novo...mas se ame sempre!
 Fique ao lado de quem te faz bem, nem que seja só pra ver um sorriso, ou ouvir uma palavra,
 Isso nos dá força!
 Busque sua força interior!
 Sua Identidade,
 Ela é vital!
 Faça a diferença!
 Não se apague!
 Não se desespere porque uma porta se fecha...amanhã, abrem-se muitas!
 A vida é uma corrente de Energia...
 Sem cessar!
 Por isso temos que continuar...
 Sem medo de ser feliz, porque a felicidade depende de cada um de nós, e ela não pode estar depositada em alguém,
 Mas sim em nós mesmos!

 Ana Paula Malosti