domingo, 3 de julho de 2011

Casulo


Parada,

Estagnada,

Esperando a vida passar;

Se abrir, talvez...

Lagarta,

Sem formas,

Muda,

Presa,

Esperando o desabrochar,

De seu próprio Eu.

Partidas e

Vindas,

Amores e

Desamores,

Se fechou...

Inerte Ficou...

Mas numa bela tarde,

De seu sono se despertou,

E com força,

Sua pequena força

Pulsou...

Balançou...

Lançou para fora...

De seu casulo interior...

E com beleza e vida...

Voou e voou...

E se jogou de asas abertas para a imensidão...

Para o vazio e profundo Infinito...

No calor do viver...

Para viver a Vida...

Como deve ser!

Ana Paula Malosti

(Julho /2011)

7 comentários:

ALEXANDRE WAGNER MALOSTI disse...

Sensacional.... que poesia linda, profunda e inteligente. Linguagem universal... Parabéns Paulete.. Que orgulho de ser primo dessa poeta..... Beijos

Karina Aldrighis disse...

Lindo e profundo! bjs

GUEDES disse...

"...Se abrir, talvez...

Lagarta,

Sem formas..."

ADOREI isso!!!

Lindo demais Ana!!

Bjim

tangram ana paula disse...

Obrigada Lex... vc que me orgulha muito! Obrigada pela força e incentivo! Bjs

tangram ana paula disse...

Obrigada Karina pela força, pelo elogio e pela participação! Bjs

tangram ana paula disse...

Bruno...ah Grande Bruno, vindo de vc, posso dizer que é uma honra. Sou sua fã. Obrigada pela força! Essa poesia veio a expressar a fase em que estou vivendo...E a que deixei para trás...bjs

Simone Santiago disse...

Oi Ana Paula...além de linda,sua poesia descreve exatamente um processo pelo qual, apesar de doloroso nos torna mais completos.
Obrigada por tudo...beijo grande

Simone Santiago