Casulo
Estagnada,
Esperando a vida passar;
Se abrir, talvez...
Lagarta,
Sem formas,
Muda,
Presa,
Esperando o desabrochar,
De seu próprio Eu.
Partidas e
Vindas,
Amores e
Desamores,
Se fechou...
Inerte Ficou...
Mas numa bela tarde,
De seu sono se despertou,
E com força,
Sua pequena força
Pulsou...
Balançou...
Lançou para fora...
De seu casulo interior...
E com beleza e vida...
Voou e voou...
E se jogou de asas abertas para a imensidão...
Para o vazio e profundo Infinito...
No calor do viver...
Para viver a Vida...
Como deve ser!
Ana Paula Malosti
(Julho /2011)
7 comentários:
Sensacional.... que poesia linda, profunda e inteligente. Linguagem universal... Parabéns Paulete.. Que orgulho de ser primo dessa poeta..... Beijos
Lindo e profundo! bjs
"...Se abrir, talvez...
Lagarta,
Sem formas..."
ADOREI isso!!!
Lindo demais Ana!!
Bjim
Obrigada Lex... vc que me orgulha muito! Obrigada pela força e incentivo! Bjs
Obrigada Karina pela força, pelo elogio e pela participação! Bjs
Bruno...ah Grande Bruno, vindo de vc, posso dizer que é uma honra. Sou sua fã. Obrigada pela força! Essa poesia veio a expressar a fase em que estou vivendo...E a que deixei para trás...bjs
Oi Ana Paula...além de linda,sua poesia descreve exatamente um processo pelo qual, apesar de doloroso nos torna mais completos.
Obrigada por tudo...beijo grande
Simone Santiago
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